Síndrome do pequeno poder


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A Síndrome do pequeno poder, segundo a psicologia, é uma atitude de autoritarismo por parte de um indivíduo que, ao receber um poder, usa de forma absoluta e imperativa sem se preocupar com os problemas periféricos que possa vir a ocasionar.
Segundo Saffioti, é um problema social e não individual, característica da nossa sociedade. Ela surge quando aqueles que não se contentam com sua pequena parcela de poder exorbita sua autoridade.
Existe um provérbio iugoslavo[2] que diz "se quiser saber como um homem é, coloque-o numa posição de poder".

Problemas sociais
Atualmente muitos problemas sociais são atribuídos à Síndrome do Pequeno Poder advindo de tradições e costumes sociais, como por exemplo:
Violência contra criança pode ser gerado pela Síndrome do pequeno poder
·         Relações familiares e de gênero entre o homem e a mulher (patriarcalismo)
·         Relações familiares entre o pai e os filhos (adultocentrismo)
·         Legitima a assimetria das relações de gênero e subordina a mulher ao homem.
Outros conflitos são gerados pela síndrome através de ações pequenas mas que atrapalham o bom estar das pessoas, o que pode inclusive gerar processos judiciais:
·         Excesso de burocracia para atendimentos diversos (médico, cartório, justiça)
·         Autoritarismo de porteiros para entrada e saída de pessoas.
·         Corporativismo para atendimento no serviço público

Soluções sociais
A Síndrome do poder pequeno faz com que as pessoas venha a imaginar que detém um poder maior do que as outras. Muitas vezes este poder místico é herdado por tradição ou pela força bruta. O problema é quando ele é usado confrontando a legislação atual seja no caso de um espancamento de um filho ou mulher, na perturbação do sossego.
No caso da violência contra as mulheres, foi criado no Brasil a lei Maria da Penha o qual ajuda a vítimas, mulheres, que sofreram com abuso em casa. No caso da violência contra crianças e adolescentes, foi criado um estatuto.