Bibliotecária Administradora e Documentalista e Jornalista pesquisadora, podemos dizer que os problemas de comunicação interna e externa, de uma empresa, podem ser divididos em quatro partes:
1 - Aumento do volume e níveis de informações. O crescimento do volume e dos níveis de informações, aliados ao processo da mudança (necessária) globalizada, se baseiam no saber e no conhecimento, assimilados por pessoas e organizações. O saber se converte no fator principal da produção, pois uma organização baseada na responsabilidade e participação, de todos, exige entendimento e sabedoria. Pessoas integradas a uma empresa participativa e não hierarquizada, tendem a aplicar todo o seu
aprendizado e ajudar essa organização a crescer, até porque, crescerão juntos.
2 – Deficiência nos canais de informação. Se a comunicação não flui de forma correta, a tendência é chegar aos canais desejados com pouca ou nenhuma base. É como brincar de telefone sem fio, ou seja, os dirigentes ou o conselho chegam a um consenso a respeito de uma determinada mudança e essa regra é simplesmente esquecida. A informação breca, estancada em alguma gaveta. E nada acontece.
A administração conjunta participativa e não hierarquizada, flui por si só, se bem implantada, pois o crescimento é conjunto: Empresa/Colaborador.
3 – Falta de Motivação.Os quesitos necessários, neste caso, é o conhecimento, a participação e o valor dado a tudo isso. Valorizar o trabalho pode induzir um colaborador a procurar aprender e, com isso, enxergar mais claramente seu papel dentro da empresa. Motivação e comunicação andam lado a lado quando uma empresa procura resultados. A participação de uma organização na vida de um colaborador deve ir além do trabalho mecânico que ele executa todos os dias. A Empresa precisa enxergar, promover e indicar caminhos, pelos quais um colaborador precise percorrer, para melhorar sua
performance dentro da organização, formando, assim, mãos de obra qualificada, aos seus serviços. Isso faz parte do lucro.
4 – Deficiência dos sistemas de gestão. Quando gerir uma empresa torna-se um peso a tendência é um desabamento total. O estrondo da queda será tamanho, que valerá mais a pena mudar todo o corpo de dirigentes. Um bom dirigente tem as rédeas em suas mãos e dentro de uma administração conjunta, participativa, não hierarquizada, sabe que uma decisão bem tomada produzirá frutos de qualidade. Uma boa gestão, governa quase que de baixo para cima, já que quando a produção indica subida (lucro), também indica que estão sendo disseminados corretamente as propostas ditas em reuniões, ou seja, a perfeição dos resultados é a meta alcançada.
“Se não sabemos onde estamos indo, como poderemos liderar os demais? Devemos ter um propósito e uma direção, do contrário, estaremos caminhando ao sabor dos ventos, sem destino, desperdiçando tempo, energia e recursos”.
Por Benedito Cabral de Medeiros Filho – Doutor em Ciências Sociais.